domingo, 26 de fevereiro de 2012


          

 Como poderei responder?





*Que espécie de igreja seria a minha, se cada membro fosse como eu?
*Qual seria o amor da igreja, se todos amassem como eu?
*Qual seria a assistência aos cultos, se todos os freqüentassem, como eu?
*Qual seria a vida espiritual da igreja, se todos orassem como eu?
*Qual seria a situação econômica da igreja, se todos contribuíssem como eu?
*Qual seria a expansão da igreja, se todos trabalhassem como eu?
*Qual seria a consideração da sociedade pela igreja, se todos vivessem como eu?
*Qual seria o interesse pela literatura e pela própria Bíblia, se todos na igreja a lessem como eu?
*O que sentiria o pastor da igreja, se todos tivessem para com ele uma atitude idêntica à minha?
*Qual seria o amor pelas almas perdidas, se todos na igreja as amassem como eu?

Restaura a nossa sorte como as torrentes do Neguebe. Sl.126.4



Neguebe denominação dada a uma região desértica que fica no sul da palestina , é amplamente árido e seco.Davi conhecia bem aquela região pois se refugiou nela quando Saul o perseguia .Além de conhecer o Neguebe ele conhecia também as variações climáticas . Durante as estações da chuvas ocorria algo muito especial com o Neguebe.Quando as chuvas torrenciais ou serôdias caiam , essas aguas vinham escorrendo pelos montes até atingirem o deserto  do Neguebe que ficava na região mais baixa . As aguas abundantes formavam vários riachos nos lugares que eram só sequidão . Os campos tornavam-se lindos e floridos cobertos de verde.
Davi fez uma oração a Deus , restaura-nos :  é a  oração de quem um dia já foi e hoje já não é mais .Restaura-nos ,é a oração de quem um dia viu Deus operar porem devido as lutas da vida ficou perdido pelo caminho.Restaura-nos é a oração de quem quer ter de volta a comunhão com Deus . esse cântico era um cântico de subida , eles estavam voltando para casa estava experimentando a tão esperada libertação . Quando os exilados políticos experimentaram a anistia politica , Chico Buarque fez uma musica muito interessante . que dizia pode ir armando o coreto e preparando o feijão preto e que queria abraçar a  sua amada,pois ele estava voltando. Ele estava com saudades de coisas da sua pátria . assim foi Davi ao fazer aquela oração em forma de cântico . ele tinha saudades da presença de Deus ele tinha sede de sentir novamente a sua vida ser inundada com a glória de Deus. O que estava sem vida certamente com a restauração iria se tornar um grande manancial  !!!


                                         Eu e minha Adoração .
Maria irmã de Lazaro derrama nos pés de Jesus um frasco de puro nardo . a essência era um oléo perfumado , importado das montanhas da Índia por isso era extremamente caro.Sem falar no frasco de alabrasto que era original do Egito . Inutilizar aquele vaso caro e derramar aquele perfume , foi um grande gesto de amor e renuncia . o que é interessante é que a bíblia diz que Marta servia a Jesus , e Maria não tinha a mesma forma de adoração de Marta .Maria não ficou quieta em seu canto mais ela  adorou a Jesus dando a ele o melhor que ela possuía.Todos nós temos um Nardo para entregar ao Senhor . Posses, família , dinheiro, serviços ,conhecimentos e talentos .Mais não ficou só nisto a adoração de Maria , ela após derramar o perfume , começa a enxugar os pés do mestre com os seus cabelos . A mulher na cultura oriental antiga, não poderia de maneira nenhuma descobrir a sua cabeça , quanto mais soltar o cabelo publicamente. Elas demonstravam  a  sua reputação através dos seus cabelos cobertos .Era honroso para as mulheres  terem sua cabeça coberta, era sinal de submissão ao seu marido .Maria resolveu adorar ao Senhor sem se preocupar com que lhe podia acontecer se expondo assim publicamente . Quantas de nós mulheres , nos preocupamos como adorar ao Senhor e nos reprimimos , com medo do que a sociedade vai pensar , estamos presas a tabus e status . Até mesmo irmãos que estão dentro da igreja e começa a criticar a forma que voce se expõe para adorar . Não podemos ficar presos em Igreja que não podemos soltar nosso cabelos para adorar . Davi foi criticado por sua mulher Mical , pelo fato de adorar a Deus pelo retorno da arca , pois ele dançava . Porem Davi deu uma resposta que serve para nós . "Foi perante o Senhor que que eu dancei perante aquele que me escolheu no lugar de seu pai ou qualquer outro da família dele.Me rebaixarei ainda mais , e me humilharei aos meus proprios olhos .II Sm.6.20,21 A verdadeira adoração não tem haver com que as pessoas pensem de nós .Para adorar a Jesus Maria estava disposta a ser julgada .Uma igreja onde sou pressionada na minha forma de adoração não é um lugar saudavel. Estejamos dispostos a fechar os nossos olhos e dar  ao Senhor o nossso perfume ( ou seja a nossa Adoração).

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Não tenha medo

Quantos de nós diante das circunstâncias da vida nos deparamos, questionando com o mestre, o fato que nos ocorre, e o porquê de tudo isso. Fazemos iguais aos discípulos no mar. Naquele dia, ao anoitecer disse Jesus aos seus discípulos: vamos para o outro lado. Mc.4.36 mais a frente diz, que se levantou uma tempestade de vento. Gostaria de refletir com você um pouco sobre esta passagem e o quanto somos iguais aos discípulos que estavam com o mestre.
Os discípulos estavam todos reunidos com Jesus, onde o mestre fosse eles iriam também. A ordem para saírem dali foi de Jesus, passemos para o outro lado. Eles não tomaram a decisão por si só, não eles escutaram a ordem do mestre. Entrando naquele barco eles acharam que a viagem seria tranquila, pois quem estava no controle era Jesus, pois se foi ele quem ordenou, que eles  entrasse naquele barco com certeza ele cuidaria, para que tudo corresse na perfeita paz. Às vezes pensamos também desta forma, temos a certeza de quem nós deu a ordem de como procedermos não vai permitir que tempestade nenhuma se levante, e as vezes somos pego de surpresa pela tempestade. Como ocorreu com os discípulos, eles não esperavam nunca que aquilo acontecesse. Assim somos nós tomamos decisão depois de buscarmos a direção de Deus, sabemos que ele esta no controle de nossas vidas e pensamos que nada de ruim  nos ocorrerá. Porem se acontece começamos  questionar, por que estamos perecendo? Não foi o Senhor  quem mandou? Não foi o Senhor  quem nos enviou? . O que me chama mais atenção é que este fato ocorreu ao anoitecer; como estava sendo  difícil para eles  enfrentarem aquela tempestade logo ao anoitecer . É muito frustrante para nós sabermos que estamos na direção certa, porem a noite sempre chega e traz com ela uma tempestade que parece que vai  nos destruir e nos deixar desesperados e muitas vezes, nos deparamos murmurando. Será que o nosso Mestre não esta vendo? Será que vai me deixar morrer? Por que está permitindo tudo isso? A resposta do mestre para a nossas vidas é de calmaria , Por que ainda tem medo , não percebeu que eu estou no barco ?
Adelaide Reis 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

  1. Ser importante não é ser famoso, tem tanta gente trocando , achando que para ser importante tem que ter fama. Mais estão redondamente enganados .Quantos estão no anonimatos e são tão importantes em nossas vidas , pessoas sem nomes famosos porém, de uma grande importância para nós.Enquanto que tem tantos famosos que valor algum se encontra neles , não marcam a vida de ninguem só é mais um nome no meio da multidão. Na maioria das vezes os professores mais importantes nas  nossas vidas são os menos famosos , são aquele que marcam toda a nossa história.Vamos nos preocupar, em ser importante na vida dos nossos irmãos esqueça a fama , pois ela é passageira .Agradeço a Deus pela vida dos meus amigos importantes !!!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O carteiro entregou o telegrama. José não agradeceu e enquanto abria o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa. Uma expressão mais de surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto. Palavras breves e incisas: Seu pai faleceu. Enterro 18horas; Mamãe. Jose continuou parado, olhando para o vazio. Nenhuma lágrima lhe veio aos olhos nenhum aperto no coração. Nada! Era como se houvesse morrido um estranho. Por que nada sentia pela morte do velho? Com um turbilhão de pensamentos confundido-o, avisou a esposa, tomou o ônibus e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros de estrada enquanto a cabeça girava a mil. No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a mãe não ficasse mais amargurada. Ela sabia que pai e filho não se davam bem. A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José havia feito as malas e partido prometendo nunca mais botar os pés naquela casa. Um emprego razoável, casamento, telefonemas à mãe pelo Natal, Ano Novo ou Páscoa... Ele havia se desligado da família, não pensava no pai e a última coisa na vida que desejava na vida era ser parecido com ele. O velório: poucas pessoas. A mãe está lá, pálida, gelada, chorosa. Quando reviu o filho, as lágrimas correram silenciosas, foi um abraço de desesperado silêncio. Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho, como as que o pai gostava de cultivar. José não verteu uma única lágrima, o coração não pedia. Era como estar diante de um desconhecido um estranho, um...O funeral: o sabiá cantando, o sol se pondo. Ele ficou em casa com a mãe até à noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo netos e esposa para conhecê-la. Agora, ele poderia voltar a casa, porque aquele que não o amava, não estava mais lá para dar-lhe conselhos ácidos nem para criticá-lo. Na hora da despedida a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mão. - Há mais tempo você poderia ter recebido isto - disse. - Mas, infelizmente só depois que ele se foi eu encontrei entre os guardados mais importantes... Foi um gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem meteu a mão no bolso e sentiu o presente. O foco mortiço da luz do bagageiro, revelou uma pequena caderneta de capa vermelha. Abriu-a curioso. Páginas amareladas. Na primeira, no alto, reconheceu a caligrafia firme do pai: “Nasceu hoje o José. Quase quatro quilos! O meu primeiro filho, um garotão! Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será a minha continuação na Terra!”. À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estomago, mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas como se acabassem de acontecer! “Hoje, meu filho foi para escola. Está um homenzinho! Quando eu o vi de uniforme, fiquei emocionado e desejei-lhe um futuro cheio de sabedoria. A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar por ter sido obrigado a ajudar meu pai. Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida o castigue”. Outra página... - “me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele merece porque é estudioso e esforçado. --- Fiz um empréstimo que espero pagar com horas extras”. José mordeu os lábios. Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a sonhada bicicleta. Se todos os amigos ricos tinham uma, por que ele também não poderia ter a sua? ”É duro para um pai castigar um filho e bem sei que ele poderá me odiar por isso; entretanto, devo educá-lo para seu próprio bem”. ”Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é o único modo que sei de ensiná-lo”. José fechou os olhos e viu toda a cena quando por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia e naquela noite, se o pai não tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos... Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de sangue que tinha batido contra uma árvore...Parecia ouvir sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério. As páginas se sucediam com ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revelam o quanto, em silêncio e amargura, o pai o havia amado. O “velho” escrevia de madrugada. Momento da solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem fraco e nem covarde. E, no entanto, agora José estava tendo a prova que, debaixo daquela fachada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor. A última página. Aquela do dia em que ele havia partido: - “Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto? Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar transformá-lo em um homem de bem?” “Meu Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter”. Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a idéia de que o pai tinha morrido naquele momento, José fechou depressa a caderneta, o peito doía. O coração parecia haver crescido tanto, que lutava para escapar pela boca. Nem viu o ônibus entrar na rodoviária, levantou aflito e saiu quase correndo porque precisava de ar puro para respirar. A aurora rompia no céu e mais um dia começava. ”Honre seu pai para que os dias de sua velhice sejam tranqüilos!” – certa vez ele tinha ouvido essa frase e jamais havia refletido o na profundidade que ela continha. Em sua egocêntrica cegueira de adolescente, jamais havia parado para pensar em verdades mais profundas. Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor como as embalagens que são atiradas ao lixo. Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era juventude, saúde, beleza, musica, cor, alegria, despreocupação, vaidade. Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigado e também o tornado pai. De repente. Como não havia pensado nisso antes? Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de passar fins de semana longe da cidade grande, à vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os filhos. Ele jamais tivera a idéia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha para anotar uma frase sobre seus herdeiros, jamais lhe havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daqueles que continuam o seu nome. Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da Terra? Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de humildade. Quis gritar, erguer procurando agarrar o velho para sacudi-lo e abraçá-lo, encontrou apenas o vazio. Havia uma raquítica rosa vermelha num galho no jardim de uma casa, o sol acabava de nascer. Então, José acariciou as pétalas e lembrou-se da mãozona do pai podando, adubando e cuidando com amor. Por que nunca tinha percebido tudo aquilo antes? Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos para o céu dourado, de repente, sorriu e desabafou-se numa confissão aliviadora: - “Se Deus me mandasse escolher, - eu juro que não queria ter tido outro pai que não fosse você velho! - Obrigado por tanto amor, e me perdoe por haver sido tão cego”. Devemos valorizar cada segundo de nossa existência, pois Jesus nos colocou nas mãos de quem somente Ele confia para criar Suas jóias raras e preciosas...Somos valiosos para Deus...